segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Terceiro dia. Continuava viva.

Hoje foi mais um dia. Na minha contagem foi o dia 3. Mas pode ser que eu esteja fora de órbita e tenha perdido a noção de tempo. Sei que foi a terceira situação em que nada pude fazer. Ele foi direto, com ironia, mostrou que estava presente no recinto e destilou seu charme indescritível. Pouco contato visual e tom de voz tolerante. Essas foram as armas. Não as de Jorge, as dele. Sem muito pensar, consegui escapar, mas só não escapei dos efeitos das armas. A cada segundo sinto agir em minhas veias e contaminando cada metro cubico de meus vasos sanguíneos. Só os próximos dias dirão se isso é paixão.