quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Onde vivo.

Questões. Mais dúvidas. Vejo diversos acontecimentos que me alimentam de mais perguntas e interesse para descobrir onde isso tudo vai nos levar, vai me levar.

A satisfação de obter alguma explicação, qualquer que fosse, para tudo isso que vivencio diariamente seria grande, mas até que ponto seria uma satisfação própria, me pergunto.

Ao mesmo tempo que me questiono, sei que tenho que abosorver o que a vida me apresenta. O mundo sempre esteve aí e as pessoas que por aqui passam fizeram com que tudo chegasse onde chegou. Eu posso iniciar movimentos, alimentar grupos já existentes, apoiar questões que me interessam, mas nada vai satisfazer esse vazio que carrego comigo.

Meu desafio, então, passou a ser aceitar o que hoje existe e trabalhar a favor de tudo que me faz bem. Sinto que pode soar egoísta, decisão de alguém que se rendeu à dificuldade e aos obstáculos. Mas, não. Sou consciente de que a necessidade de seguir em frente e aprender e aprender fala mais alto, me motiva.

Desejo que eu encontre a melhor maneira de agradar a todos e a tudo, mas antes não posso esquecer de quem eu sou e das minhas vontades. Lembrar que eu sou a fonte de todas as minhas atitudes e apenas eu receberei o resultado do que fiz.

Esses pensamentos são os resultados do mundo em que vivo e do que as pessoas até hoje fizeram para que chegássemos até aqui. Não gosto de atribuir culpa a alguém, não gosto de pensar que haveria novos possibilidades, não gosto e não vou. Mesmo que a dor seja maior.