quarta-feira, 29 de julho de 2009

Vazio.

Era assim que o vaso estava todos os dias, vazio.
Ela, a Menina, passava em horários diferentes, mas ele continuava vazio.
Nunca se deu ao trabalho de chegar mais perto, de ver o que fazia com que o vaso continuasse lá.
Tempestades e trovões. Chuvas e granizos. Sol e dias claros. Não importa.
Sem que Menina percebesse o vaso recebia pequenas doses de água.
Doses de conta-gotas. Mas doses existentes.
Talvez não aos olhos simples e apressados de Menina.
Mas são doses insignificantes.
Luta diária pouco significante.
Menina não percebia que assim acontecia em seu coração.
Vazio como o vaso.
Recebendo pequenas doses de amor.
Doses de amor, que por enquanto, são insignificantes.
Pouco significam.

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